quinta-feira, 14 de junho de 2012


Introdução

Este blog foi baseado em vários livros, revistas, artigos, etc.., e claro; nas aulas do prof Doutor em filosofia e Epistemologia na Universidade de São Carlos, Nivaldo Machado, que nos influenciou e nos incentivou a pesquisa e ao mergulhar fundo no conhecimento de filosofia, robótica, e ciências cognitivas, através desse trabalho vamos mostrar um pouco para pessoas que estão tendo seu primeiro contato com assuntos muito importantes e que nem ao menos sabem o quão é importante hoje na manutenção do nosso cotidiano, que é a inteligência artificial, e filosofia da mente  que se relaciona em tudo que hoje entendemos e precisamos em nossas vidas, como; celulares, Ipads, automóveis , e uma variação de tecnologias e conhecimentos que nos trazem cada vez mais, dúvidas.


esperamos que gostem e participem ; 

Por;  Roberto Rosa, Fernando Friedel, Agatha Kissner;  acadêmicos do curso de Bacharelado em Educação Física, 1 fase UNIDAVI, Rio do sul  SC.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Filosofia e  Robótica. 


“Não existe, a rigor, uma Filosofia da Robótica. A maior parte das discussões acerca do tema sugerem a partir da Filosofia da Inteligência Artificial que, por sua vez, mantém estreita relação com tópicos de Filosofia da Mente. Vejamos o porquê.”

            “Convencionou-se chamar de Inteligência Artificial (IA) o campo de pesquisa debruçado sobre a hipótese de se desenvolver sistemas computacionais capazes de exibir comportamento inteligente. A utilidade de uma tal ferramenta disponibilizaria não somente uma série de aplicações tecnológicas, mas também um modelo psicológico aulixiar no entendimento da mente humana artificial.”

            “A Robótica, por sua vez, esteve inicialmente ligada á engenharia mecânica e á eletrônica na produção de aparatos que possibilitassem ao ser humano expandir algumas de suas habilidades físicas, manipular materiais cujo contato direto fosse letal ao auxiliar na mecanização da produção industrial. O contato com a IA se deu após algumas décadas, quando tornar os sistemas mecânicos mais versáteis se tornou uma necessidade.”

            “A Filosofia da Mente é uma corrente filosófica que se alia ao rigor empírico das ciências biológicas, cognitivas e da informação ao debater, sob o prisma filosófico, problemas conceituais que dizem respeito á relação entre mente e corpo, ás possibilidades abertas pelas tecnologias de neuroimagem, ao papel da linguagem na atividade mental e cerebral, á tentativa de relacionar estados mentais a estados cerebrais ao conceito de consciência, dentre outros.”
            “A partir dessa breves exposições, parece lógico  admitir que raciocínios que se apliquem á Filosofia da Mente e á IA sejam, guardadas as devidas proporções, expansíveis á Robótica. Por que seria de interesse filosófico um campo do saber se debruçar exclusivamente sobre a Robótica? Que questões seriam essas que a Filosofia da IA não daria conta? O que é um robô para merecer tanta atenção?

Referencia; MACHADO, Nivaldo. VAZ, Rafael. Filosofia(s). editora, UNIDAVI, 2010. p  175,176 

segunda-feira, 11 de junho de 2012





Inteligência Artificial

Tem cientistas dizendo que a humanidade está com seus dias contados diante da ameaça do surgimento de máquinas mais espertas e capazes que os humanos. Outros afirmam que jamais sairá uma idéia inteligente que um chip.”

Por;  Denis Russo Burgierman,  de Cambridge, Estados Unidos.


Referencia; BURGIERMAN, Denis Russo, Inteligência Artificial. I.A. Brasil e EUA, Superinteressante, Rio de Janeiro, p, 46, jun 2001




quarta-feira, 6 de junho de 2012


O que é I.A, Inteligência Artificial?


“Denominamos nossa espécie Homo Sapiens  - homem sábio- porque nossas capacidades mentais são muito importantes para nós. Durante milhares de anos procuramos entender como pensamos ; isto é, como um mero punhado de matéria pode perceber, compreender, prever e manipular um mundo muito maior e mais complicado que ela própria. O campo da Inteligência Artificial ou I.A vai ainda mais além: ele tenta não apenas compreender, mas também construir entidades inteligentes.

A I.A é uma das ciências mais recentes. O trabalho começou logo após a segunda guerra mundial, e o próprio nome foi cunhado em 1956. Juntamente com a biologia molecular, a I.A é citada regularmente como “o campo em que mais gostaria de estar” por cientistas de outras disciplinas. Um aluno de física pode argumentar com boa dose de razão que todas as idéias já foram desenvolvidas por Galileu, Newton, Einstein, e outros. Por outro lado,  a I.A ainda tem espaço para surgimento de vários Einsteins.

Atualmente, a IA abrange uma enorme variedades de subcampos, desde áreas de uso em geral, como aprendizado e percepção, até tarefas específicas como jogos de xadrez, demonstração de teoremas matemáticos, criação de poesia e diagnósticos de doenças. A IA sistematiza e automatiza tarefas intelectuais, portanto, é potencialmente relevante para qualquer esfera da atividade intelectual humana. Nesse sentido, ela é verdadeiramente um campo universal.”   

  
Referências; RUSSELL, Stuart.; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial.  ed.campus.2004.  p 3.

terça-feira, 5 de junho de 2012


O que é filosofia da mente?


Há um ramo que se ocupa a estudar, quase que exclusivamente, os meandros da mente humana.






A filosofia é comumente associada à busca por saberes, por assim dizer, sociais. No entanto, há um ramo que se ocupa a estudar, quase que exclusivamente, os meandros da mente humana chamado de filosofia da mente. Surgida em 1949, a partir do livro The Concept of Mind, do filósofo inglês Gilbert Ryle (1900-1976), a filosofia da mente se detém em questões como: o que é a mente? O que é o pensamento? Qual a natureza do mental? O que é consciência? Será o cérebro o produtor da mente ou apenas o seu hospedeiro biológico? E assim por diante. Devido à abordagem diferenciada em relação ao físico e mental, ela chama a atenção de outras áreas do saber dentro da filosofia, como a filosofia da ciência, a filosofia da linguagem e a filosofia da psicologia. Talvez, o que mais se destaque na filosofia da mente seja seu método de pesquisa baseado na união entre as ciências que investigam empiricamente os fenômenos mentais. Ou seja, a aliança entre a filosofia (teórica) e a ciência (prática). Atualmente, o pensador mais conhecido do ramo, justamente por levar a filosofia à prática científica, é Daniel Clement Dennett (1942), autor de livros comoBrainstorms: Philosophical Essays on Mind and Psychology e Content and Consciousness

Por matheus Moura, revista filosofia.

Biografia de Gilbert Ryle   criador do livro “ The Concept  of Mind”

expansão da Filosofia da Mente.




Gilbert Ryle
  
“Gilbert Ryle (19001976), foi um filósofo inglês, representante da geração de filósofos britânicos influenciados pelas teorias de Wittgenstein sobre a linguagem, e é conhecido principalmente pela sua crítica do dualismo cartesiano, para o qual ele cunhou a frase "the ghost in the machine" (o fantasma na máquina) .”





Referencias  http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilbert_Ryle. acesso em 09 jun 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O problema mente-cérebro

''O aparecimento e a consolidação da Inteligência Artificial simbólica
nos anos 70 trouxe um impacto profundo sobre outras áreas do
conhecimento, sobretudo para a Filosofia. A questão que os filósofos
levantavam nesta época era a seguinte: se computadores são um tipo
especial de arranjo material, ou seja, uma combinação de elementos
materiais de silício ou de qualquer outro elemento da natureza, e se eles
puderem realizar tudo o que uma mente humana realiza, não haveria
nenhuma razão para supor que mente e matéria são diferentes.
Poderíamos igualar mentes e máquinas, cérebros e mentes. Este tipo de
conjectura reavivou um dos debates mais tradicionais da Filosofia, qual
seja, o problema das relações mente-cérebro.

Este é, na verdade, um problema filosófico milenar que tem
suscitado, por parte dos filósofos, a produção de uma multiplicidade de
diferentes teorias. Na Filosofia moderna este problema aparece pela
primeira vez através da obra do filósofo francês René Descartes, no século
XVII. Descartes foi o primeiro filósofo moderno a argumentar a
favor da separação entre mente e corpo, sustentando a existência de uma
assimetria essencial entre estas substâncias. Mente e cérebro (ou corpo)
teriam propriedades irredutíveis entre si, como, por exemplo, a
extensão e a divisibilidade, que seriam atributos do corpo −propriedades
que em hipótese alguma poderiam ser atribuídas à mente ou à
substância pensante.

A questão levantada por Descartes atravessa toda a Filosofia moderna,
tendo sido alvo da atenção de vários filósofos nos séculos seguintes.
Um dos problemas cruciais que emergem a partir da doutrina de Descartes
é saber como é possível que uma substância imaterial (a mente) possa
influir causalmente numa substância material (o corpo) e determinar
a ação consciente ou deliberada.

No século XX, o problema das relações mente-cérebro passou a ser
estudado mais intensamente, em grande parte pelo desenvolvimento das
ciências do cérebro, que acalentavam a esperança de que ele poderia ser
resolvido à medida que se compreendessem melhor os mecanismos cerebrais.
Por outro lado, a partir da segunda metade do século XX aparece a
46 / JOÃO DE FERNANDES TEIXEIRA
Filosofia da Mente, um ramo específico da Filosofia que tem por objetivo
estudar a natureza do mental, tomando como pano de fundo as descobertas
das neurociências e as teorias propostas pela Ciência Cognitiva.
Existe uma grande proliferação de doutrinas filosóficas que concebem,
cada uma a seu modo, as relações entre cérebro e mente. É possível
agrupá-las e classificá-las de diversas maneiras, cada uma respeitando as
especificidades de cada concepção'' p 12 .





Referencias  TEIXEIRA, João de Fernandes
Mentes e máquinas: uma introdução à ciência
cognitiva / João de Fernandes Teixeira. − Porto Alegre :
Artes Médicas, 1998.

História da I.A


“O primeiro trabalho agora reconhecido como IA foi realizado por Warren McCulloch e Walter Pitts em (1943). Eles se basearam em três fontes: o conhecimento da fisiologia básica e da função dos neurônios no cérebro, uma análise formal da lógica proposicional criada por Russell e Whitehead, e a teoria da computação de Turing. Esses dois pesquisadores propuseram um modelo de neurônios artificiais, no qual cada neurônio se caracteriza por estar “ligado” ou “desligado” , com a troca para “ligado” ocorrendo em resposta a estimulação por um numero suficiente de neurônios vizinhos. O estado de um neurônio era considerado “equivalente em termos concretos a uma proposição que definia seu estimula adequado”. Por exemplo , eles mostraram que qualquer função computável podia ser calculada por uma certa rede de neurônios conectados, e que todos os conectivos lógicos (e, ou, não etc..) podiam ser implementados por estruturas de redes simples. McCulloch e Pitts também sugeriram que redes definidas adequadamente seriam capazes de aprender. Donald Hebb (1949) demonstrou uma regra de atualização simples para modificar as intensidades da conexão entre neurônios. Sua regra agora chamada aprendizagem de Hebb,  continua a ser um modelo influente até hoje.”

“Dois alunos do departamento de matemática de Princeton, Marvin Minsky e Dean Edmonds construíram o primeiro computador em rede neural em 1951. O SNARC, como foi chamado, usava 3 mil válvulas eletrônicas e um mecanismo de piloto automático retirado de um bombardeiro B-24 para simular uma rede de 40 neurônios. A banca examinadora da tese de doutorado de Minsky se mostrou cética sobre esse tipo de trabalho, sem saber se ele deveria ser classificado como um trabalho de matemática. Porém, segundo contam Von Neumann teria dito; “Se não é agora, será algum dia” Mais tarde Minsky acabou provando teoremas importantes que mostravam as limitações da pesquisa em redes neurais.”

“Surgiram vários trabalhos que hoje podem ser caracterizados como IA, mas foi Alan Turing quem primeiro articulou uma visão completa da IA em seu artigo de 1950 intitulado                           “ Computing Machinery and intelligency” . Nesse artigo ele apresentou o teste de Turing, aprendizagem de máquina , algoritmos genéticos e aprendizagem por reforço”

Referencias- ; RUSSELL, Stuart.; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial.  ed.campus.2004.     p 18


Alan Mathison Turing. 23 de junho 1912- 07 de junho 1954.
Neil Jacobstein, especialista em I.A na Singularity University.


O cientista Neil Jacobstein, presidente da Singularity University, acredita que os sistemas de inteligência artificial vão aprender a se comportar socialmente e a adquirir conhecimento sozinhos. Robôs autoconscientes poderão conviver conosco no futuro, mas há o risco de eles questionarem nossas atitudes - e decidirem nos enfrentar. 

Quando a inteligência artificial chegará no mesmo nível da dos humanos?
A inteligência artificial já supera a nossa em várias áreas. Um programa de xadrez em um smartphone pode derrotar a maioria dos jogadores amadores. Mas ainda não existe nada capaz de algo tão amplo como o pensamento humano. Haverá um processo de melhoria gradual e, em 2030, é bem provável que tenhamos sistemas de inteligência artificial trabalhando e interagindo conosco. Poderão inclusive estar integrados ao nosso corpo.
Eles estarão presentes em robôs?
É provável, mas não vão agir de modo igual aos humanos, porque passamos por um longo processo de evolução. Temos algumas necessidades, como dormir, fazer sexo e brigar, enquanto eles vão possuir outras. Por outro lado, terão limitações que nós não apresentamos. Mas para que haja uma relação muito próxima entre robôs e humanos, é preciso fazer com que tenham valores semelhantes aos nossos.
Os robôs vão conseguir se tornar autoconscientes?
Acho que sim, de uma certa maneira. As máquinas conseguirão ter consciência de que existem e de que há outros seres, bem diferentes. Também vão conseguir reconhecer a individualidade de alguém, saberão identificar o que é importante para essa pessoa e vão entender o seu sistema de valores. É algo que não vemos hoje nos computadores. Eles não mudam de comportamento diante de alguém.
A guerra do futuro será feita por robôs?
É possível, mas acredito que o uso de violência destrutiva para solucionar um conflito pode ser resultado da nossa falta de inteligência. Espécies inteligentes não vão querer perder tempo nesse tipo de atividade. Elas podem tentar prevenir a ocorrência de conflitos de todas as maneiras.
Os robôs podem iniciar uma guerra contra os humanos, por acharem que o nosso comportamento não tem lógica?
É um cenário de ficção científica possível. Se não fizermos um bom trabalho pensando nas consequências de longo prazo ao interagir com esses sistemas, pode acontecer. Precisamos firmar parcerias com os robôs, para que não avancemos nessa direção.

Referencias;  MORAES, Maurício. Info, editora abril. 15 fev 2011 Disponível em; http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/a-ameaca-dos-robos-15022011-1.shl. acessoem  06 jun 2012

domingo, 3 de junho de 2012


Redes Neurais


O que é uma rede Neural?

O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas “redes neurais”, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações de uma forma inteiramente diferente do computador digital convencional. O cérebro é um computador (sistema de processamento de informação) altamente  complexo, não-linear e paralelo.  Ele tem a capacidade de organizar seus constituintes estruturais, conhecidos por  neurônios,  de forma a realizar certos processamentos (p.ex., reconhecimento de padrões, percepção e controle motor) muito mais rapidamente que o mais rápido computador digital hoje existente. Considere, por exemplo, a visão humana, que é uma tarefa de processamento de informação. A função do sistema visual e fornecer a informação de que necessitamos para interagir com o ambiente. Para sermos específicos, o cérebro realiza rotineiramente tarefas de reconhecimento perceptivo (p.ex., reconhecendo um rosto familiar inserido em uma cena não-familiar) em aproximadamente 100-200 ms, ao passo que tarefas de complexidade muito menor podem levar dias para serem executadas em um computador convencional.

                 Como outro exemplo, considere o sonar de um morcego. O sonar é um sistema ativo de localização por eco. Além de fornecer informações sobre a distancia até um alvo(p.ex., um inseto voador), o sonar de um morcego transmite também informação sobre a velocidade relativa do alvo, o tamanho do alvo, o tamanho de várias características do alvo e o azimute e a elevação do alvo. A complexa computação neural necessária para extrair toda essa informação do eco pode perseguir e capturar seu alvo com uma facilidade e taxa de sucesso que são de causar inveja a um engenheiro de radar ou sonar.

                 Como, então, um cérebro humano ou o cérebro de um morcego faz isso? No momento do nascimento, um cérebro tem uma grande estrutura e a habilidade de desenvolver suas próprias regras através do que usualmente denominamos “experiência”. Na verdade, a experiência vai sendo acumulada com o tempo, sendo que o mais dramático desenvolvimento do cérebro humano acontece durante os dois primeiros anos de vida; mas o desenvolvimento continua para muito além desse estágio.

Uma rede neural é um processador maciçamente paralelamente distribuído constituído de unidades de processamento simples, que tem a propensão natural para armazenar conhecimento experimental e torná-lo disponível para uso”.

Referencias; HAYKIN, Simon. Redes Neurais Princípios e prática. Ed Bookman. 2001. p 28,29,30